Atualmente, é a tecnologia auditiva mais utilizada na prática clínica. As próteses auditivas têm evoluído ao longo dos anos e têm-se tornado mais sofisticados com o avanço da tecnologia, oferecendo cada vez mais conforto e interatividade para o utilizador.
Hoje, estas próteses são compostas por um microfone, filtros, conversores analógicos/digitais, microprocessador e recetor e cada uma destas partes tem uma função específica para que o som seja captado e amplificado, de forma adequada à necessidade do paciente, com conforto e o mais natural possível.
Funcionamento de cada parte da prótese auditiva:
1. Som captado pelo microfone;
2. Microfone transforma o som em sinal elétrico;
3. O sinal passa por um filtro;
4. Esse sinal elétrico passa por um conversor (analógico/digital) e é transformado em sinal digital;
5. Passa para um microprocessador, onde será modificado de acordo com a programação e regras estabelecidas;
6. Passa novamente por um conversor (digital/analógico) onde é reconvertido em sinal elétrico;
7. Passa novamente por um filtro para tirar artefactos e deixar o som mais limpo;
8. Vai para o recetor, onde o sinal elétrico é convertido em sinal acústico;
9. O sinal acústico é enviado no canal auditivo externo do paciente.
O processo de seleção e adaptação de uma prótese auditiva tem que ter em conta, além da idade e caraterísticas auditivas do paciente, a sua necessidade de comunicação, características pessoais e contextuais, estética, comorbidades (destreza física, acuidade visual), declínio cognitivo, personalidade (expectativa, motivação e assertividade), experiências anteriores e zumbido. Todos estes fatores influenciam na seleção do modelo de prótese a adaptar na consulta com o audiologista.
A perceção sonora é a chave para a independência na vida de quem sofre uma perda auditiva e o uso de próteses auditivas, tem proporcionado um bem-estar na vida de muitas pessoas.
Fonte: várias fontes da internet